Um vídeo comovente, gravado momentos antes do procedimento, mostra o empresário Henrique Fabri, que faleceu após realizar ozonioterapia, se despedindo de seus familiares. A gravação, que circulou nas redes sociais, expõe a fragilidade e a expectativa do paciente em relação ao tratamento alternativo. A morte de Fabri reacendeu o debate sobre a segurança e a regulamentação da ozonioterapia.
O vídeo revela Fabri em um ambiente familiar, sorrindo e abraçando seus entes queridos. A atmosfera, apesar da iminência do procedimento, aparenta ser de esperança e otimismo. Familiares relataram que Fabri buscava na ozonioterapia uma alternativa para tratar uma condição preexistente, após outras opções terapêuticas não surtirem o efeito desejado.
A utilização da ozonioterapia como tratamento médico tem sido alvo de controvérsia no meio científico. Enquanto alguns defendem seus benefícios em determinadas condições, outros alertam para a falta de evidências robustas e os potenciais riscos à saúde. “É fundamental que os pacientes estejam plenamente informados sobre os riscos e benefícios de qualquer tratamento”, ressalta o Dr. Marcos Vinícius, especialista em terapias alternativas.
O caso de Henrique Fabri levanta questionamentos sobre a necessidade de uma regulamentação mais rigorosa da ozonioterapia no Brasil. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) ainda não aprovou a ozonioterapia para a maioria das indicações terapêuticas, o que exige cautela na sua utilização. A investigação sobre a morte do empresário está em andamento, buscando determinar as causas e eventuais responsabilidades.
Fonte: http://politepol.com