Enquanto o mundo se concentra em likes e engajamento virtual, uma batalha econômica global se desenrola. De um lado, a China, potência industrial ascendente. Do outro, os Estados Unidos, defendendo sua hegemonia. No centro do furacão, Donald Trump, com suas tarifas e uma abordagem econômica singular, redefine as regras do jogo.
Nos seus primeiros 100 dias, o governo Trump abandonou a diplomacia tradicional. Demissões, cortes em auxílio externo e reconfiguração de alianças marcaram o início de uma nova era. No entanto, com uma aprovação de apenas 39% entre os eleitores americanos, questiona-se a viabilidade de sua estratégia.
O foco central dessa disputa é a guerra comercial com a China. Trump elevou tarifas sobre produtos chineses a níveis sem precedentes, desencadeando uma resposta imediata de Xi Jinping. A China, por sua vez, declarou estar preparada para cenários extremos, adicionando tensão ao cenário global.
Para Trump, as normas da ONU e a diplomacia tradicional são insuficientes para conter a ascensão chinesa. Assim, ele recorreu ao poder tarifário como principal ferramenta. A escalada gradual das taxas sobre produtos chineses, embora agressiva, sinaliza uma estratégia deliberada.
“Em política, como no xadrez, nem toda peça se move para ser vista”, destaca o autor original. Essa afirmação ressalta a importância de movimentos estratégicos, visando um objetivo maior e uma estrutura de proteção a longo prazo. A questão que paira é: Trump está jogando xadrez ou blefando no pôquer?
A lição fundamental reside na importância da estratégia e da ação silenciosa. Construir alianças, entender o eleitorado e planejar com antecedência são cruciais. No final, a vitória eleitoral não é conquistada por quem grita mais alto, mas por quem age com propósito e precisão, mesmo sem holofotes.
Fonte: http://www.conexaopolitica.com.br