Em uma manifestação polêmica no Dia do Trabalho, o governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), utilizou suas redes sociais para declarar luto em referência ao desvio de R$ 6,3 bilhões de aposentados e pensionistas do INSS. A crítica contundente, direcionada ao governo federal, acende o debate sobre a gestão da previdência social no país.
Zema expressou sua indignação, afirmando que a data, tradicionalmente de celebração, tornou-se um momento de luto devido ao alegado “roubo” das aposentadorias. Em vídeo publicado, o governador questiona o destino dos recursos desviados, insinuando a utilização para fins pessoais, como a compra de joias, obras de arte e carros de luxo.
A crítica de Zema se estende ao presidente Lula, questionando a manutenção de Carlos Lupi no cargo de Ministro da Previdência Social, mesmo diante do escândalo. “Como é que o Lula não demite um ministro que deixa roubar os aposentados?”, indagou o governador, levantando suspeitas sobre possíveis implicações de outros membros do governo no esquema.
“O Lula está com medo de que? Que as investigações cheguem a mais companheiros dele? Eu não me calo. Vamos juntos acabar com essa quadrilha!”, completou Zema, sinalizando uma postura de oposição firme e prometendo acompanhar de perto as investigações sobre o caso. A declaração reacende a tensão política em torno da gestão da previdência e promete gerar novos desdobramentos.
Além da declaração de Zema, a oposição já se movimenta para protocolar uma representação criminal contra Lupi na PGR, acusando-o de omissão no esquema do INSS. A crise na Previdência se agrava, com acusações e investigações que colocam em xeque a credibilidade da gestão e prometem gerar debates acalorados nos próximos meses.
Fonte: http://agoranoticiasbrasil.com.br
