Um recente apagão no Estádio Couto Pereira, durante uma partida do Coritiba, não foi apenas uma falha de energia. O incidente se tornou um microcosmo das dificuldades enfrentadas pelo clube e, por extensão, por muitos outros no cenário do futebol brasileiro atual. A paralisação forçada da partida escancarou as mazelas que rondam a busca por um futebol mais moderno e competitivo.
O episódio levanta questões sobre a infraestrutura precária e a gestão financeira de muitos clubes, que lutam para acompanhar as exigências de um esporte cada vez mais profissionalizado. “É inadmissível que um evento como esse aconteça em pleno século XXI”, declarou um torcedor revoltado nas redes sociais, ecoando o sentimento de frustração generalizada. A falta de investimento em infraestrutura básica compromete o espetáculo e a segurança dos envolvidos.
A busca por modernização esbarra em obstáculos como dívidas acumuladas, falta de planejamento estratégico e a dependência de resultados imediatos. O apagão no Couto Pereira serve como um lembrete de que a modernização do futebol brasileiro vai além de contratações de impacto e exige uma reestruturação profunda e abrangente. Envolve desde a gestão administrativa até a garantia de condições dignas para a prática do esporte.
Além disso, a instabilidade no Coritiba, refletida no apagão, exemplifica a dificuldade de muitos clubes em construir projetos de longo prazo. A pressão por resultados imediatos muitas vezes leva a decisões equivocadas e compromete a sustentabilidade financeira e esportiva. O incidente serve de alerta para a necessidade de um planejamento mais sólido e responsável para garantir o futuro do futebol brasileiro.
Fonte: http://politepol.com