Elon Musk, empresário à frente do X (antigo Twitter) e da Tesla, reacendeu o debate sobre a política brasileira ao classificar a inelegibilidade do ex-presidente Jair Bolsonaro como “tirania”. A manifestação ocorreu em uma publicação na última terça-feira (30), intensificando as discussões sobre as decisões do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Musk compartilhou uma postagem que alinhava a situação de Bolsonaro com a de outros líderes de direita ao redor do mundo, como Marine Le Pen, da França. O conteúdo original questionava se as decisões judiciais estariam sendo tomadas sob o pretexto de “proteger a democracia”, levantando dúvidas sobre a imparcialidade das instituições.
“Le Pen banida das eleições. Bolsonaro proibido de concorrer à eleição. Vitória eleitoral de Georgescu cancelada. AFD designada como grupo extremista. Tudo em nome da proteção da democracia”, dizia a publicação compartilhada por Musk, que adicionou o comentário: “Isso é tirania”. A crítica do empresário ecoa vozes que questionam a extensão do poder judicial em processos eleitorais.
Jair Bolsonaro foi declarado inelegível pelo TSE por abuso de poder político e uso indevido dos meios de comunicação, em um caso referente à reunião com embaixadores em julho de 2022. Na ocasião, Bolsonaro questionou a segurança das urnas eletrônicas, gerando repercussão e motivando a ação judicial que culminou em sua inelegibilidade até 2030.
Diante do impedimento, Bolsonaro tem expressado o desejo de concorrer à Presidência em 2026 e defende propostas para alterar a legislação vigente. Tramitam na Câmara dos Deputados projetos de lei do PL que visam reduzir o período de inelegibilidade previsto na Lei da Ficha Limpa, buscando viabilizar uma possível candidatura do ex-presidente no futuro.
Fonte: http://www.conexaopolitica.com.br
