Alerta em Washington: Secretário do Tesouro dos EUA Adverte para Risco de Escassez de Fundos em Agosto

O Secretário do Tesouro dos EUA, Scott Bessent, lançou um alerta para o Congresso americano, indicando que as medidas emergenciais utilizadas para evitar o estouro do limite da dívida federal podem se esgotar já em agosto. A notícia reacende o debate sobre a necessidade urgente de um acordo em relação ao teto da dívida, tema que historicamente gera tensões políticas em Washington.

Em carta enviada ao presidente da Câmara, Mike Johnson, Bessent enfatizou a necessidade de ação imediata. “Após analisar as receitas da recente temporada de declarações de impostos de abril, há uma probabilidade razoável de que o caixa do governo federal e as medidas extraordinárias se esgotem em agosto, enquanto o Congresso está programado para entrar em recesso”, alertou o Secretário do Tesouro.

Diante desse cenário, Bessent fez um apelo direto ao Congresso: “Aumente ou suspenda o limite da dívida até meados de julho, antes do recesso programado, para proteger a plena fé e crédito dos Estados Unidos.” Essa urgência impõe pressão sobre os Republicanos para que cheguem a um consenso sobre um abrangente pacote fiscal e de gastos nas próximas semanas.

A questão do limite da dívida tem sido fonte de preocupação para analistas de Wall Street. Os EUA atingiram o limite estatutário atual de US$ 36,1 trilhões no início de janeiro, e o Tesouro tem recorrido a medidas extraordinárias para evitar um possível calote. O novo cronograma de Bessent reflete a estimativa mais recente do departamento sobre quando essas medidas, juntamente com seu estoque de caixa, se esgotarão.

Em meio à crescente apreensão, Bessent procurou tranquilizar os mercados e o público. “O governo dos Estados Unidos nunca vai dar calote”, afirmou durante uma audiência do Comitê de Apropriações da Câmara. “O Tesouro não usará nenhuma artimanha. Vamos garantir que o teto da dívida seja elevado.” Resta saber se o Congresso conseguirá chegar a um acordo a tempo de evitar uma crise financeira.

Fonte: http://www.infomoney.com.br

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