Em uma declaração firme, a Casa Branca sinalizou que o ex-presidente Donald Trump não pretende reduzir unilateralmente as tarifas sobre produtos chineses. A secretária de Comunicação, Karoline Leavitt, enfatizou que os Estados Unidos esperam concessões significativas de Pequim nas negociações futuras, solidificando a postura de linha-dura de Trump em relação ao comércio com a China.
Leavitt minimizou a sugestão de que uma possível redução de 80% nas tarifas seria uma concessão americana, afirmando que esse número foi simplesmente “divulgado por Trump”. Essa fala indica que qualquer alívio tarifário estará condicionado a um acordo favorável aos interesses dos EUA, mantendo a pressão sobre a China para que negocie em termos vantajosos para Washington.
A secretária de Comunicação também destacou o acordo comercial com o Reino Unido como um modelo para futuros acordos, incluindo um possível pacto com a China. “O acordo com o Reino Unido foi o primeiro de muitos e os EUA estão trabalhando para conseguir o melhor acordo com a China”, disse Leavitt, reforçando o compromisso de Trump com uma tarifa base de 10%, inclusive para a Grã-Bretanha. Essa estratégia sugere uma abordagem consistente nas negociações comerciais de Trump.
Além das questões comerciais, Leavitt rejeitou veementemente alegações de conflito de interesses envolvendo Trump e criptomoedas, classificando-as como “ridículas”. Ela também comentou sobre tensões internacionais, afirmando que Trump deseja uma desescalada entre a Índia e o Paquistão, com o Secretário de Estado Marco Rubio acompanhando de perto a situação.
Finalmente, Leavitt confirmou a próxima visita de Trump ao Oriente Médio, onde ele se reunirá com líderes da Arábia Saudita, Emirados Árabes Unidos e Catar. Essa viagem demonstra o engajamento contínuo de Trump na política externa e seu papel como figura central nas relações internacionais.
Fonte: http://www.infomoney.com.br
