O mundo acompanha a ascensão de Leão XIV, nome adotado por Robert Prevost, o novo líder da Igreja Católica. Anunciado nesta quinta-feira, 8 de maio, ele quebra paradigmas ao se tornar o primeiro papa nascido nos Estados Unidos.
Prevost herda um legado complexo, marcado pelas reformas de seu antecessor, o Papa Francisco. Em seu discurso inicial, Leão XIV sinalizou a intenção de dar continuidade a essa visão progressista, mas também enfrenta desafios, incluindo acusações passadas.
A questão salarial também se destaca. Segundo a agência italiana Ansa, o salário mensal estimado para o novo papa é de 2,5 mil euros, o equivalente a aproximadamente R$ 16,1 mil. Curiosamente, esse era o mesmo valor oferecido a Francisco, que optou por renunciar ao salário durante seu pontificado.
Inspirado por São Francisco de Assis, Francisco escolheu uma vida de simplicidade e doou grande parte de seus recursos para causas sociais. “Quando preciso de dinheiro para comprar sapatos ou algo assim, eu peço. Não tenho um salário, mas não me preocupo com isso, pois sei que serei alimentado de graça”, declarou no documentário “Amém: Perguntando ao Papa”.
A trajetória de Robert Prevost é marcada por sua atuação como missionário no Peru, onde também serviu como arcebispo. Sua nomeação para prefeito do Dicastério para os Bispos do Vaticano, pelo Papa Francisco, já indicava sua crescente influência dentro da Igreja.
Entretanto, o período de Prevost como arcebispo no Peru é alvo de controvérsia. Ele enfrentou acusações de acobertamento de casos de abuso sexual, alegações que foram veementemente negadas por sua diocese. Este aspecto certamente adicionará complexidade ao seu papado.
Fonte: http://agoranoticiasbrasil.com.br
