Após deter ativistas a bordo do navio humanitário Madleen, incluindo a ativista climática Greta Thunberg e o brasileiro Thiago Ávila, o governo israelense anunciou que eles serão submetidos a uma exibição de vídeos dos ataques perpetrados pelo Hamas em 7 de outubro de 2023. A embarcação, que se dirigia à Faixa de Gaza, foi interceptada pelas Forças de Defesa de Israel (FDI) em uma operação que o governo classificou como “rápida e segura”.
O ministro da Defesa de Israel, Israel Katz, expressou sua opinião sobre o caso através de uma publicação na rede social X (antigo Twitter). Ele afirmou que “a antissemita Greta e seus amigos apoiadores do Hamas verão exatamente quem é a organização terrorista que eles vieram apoiar”. A medida visa, segundo o ministro, expor a extensão das atrocidades cometidas pelo Hamas contra civis israelenses, incluindo crimes contra mulheres, idosos e crianças.
O ataque de 7 de outubro, no qual militantes do Hamas invadiram Israel, resultou na morte de aproximadamente 1.200 pessoas e no sequestro de mais de 250 civis e militares, de acordo com dados oficiais israelenses. O evento deflagrou a atual ofensiva militar de Israel na Faixa de Gaza, intensificando a pressão internacional por um cessar-fogo imediato.
Os ativistas detidos, membros da Freedom Flotilla Coalition, organização que busca desafiar o bloqueio israelense à Faixa de Gaza, serão levados para o porto de Ashdod. Autoridades israelenses alegam que a missão humanitária possui motivações políticas e não tem autorização para entrar na região controlada pelo Hamas. O destino dos ativistas após a exibição dos vídeos ainda não foi divulgado.
Fonte: http://www.conexaopolitica.com.br