Oposição detona proposta de taxação do IOF: ‘Atinge o Brasil que trabalha’

O líder da oposição na Câmara dos Deputados, Luciano Zucco (PL-RS), disparou duras críticas à nova proposta de decreto do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), elaborada pela equipe econômica do governo federal. A medida, que visa alterar a tributação sobre investimentos, tem gerado forte reação no meio político e econômico. Zucco classificou a iniciativa como “fiscalista, improvisada e contraproducente”.

O ponto central da controvérsia reside na intenção do governo de instituir uma alíquota de 5% de Imposto de Renda (IR) sobre os rendimentos de investimentos como Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRI), do Agronegócio (CRA) e debêntures incentivadas. Para a oposição, a medida trará impactos negativos em setores considerados estratégicos para a economia brasileira, como o agronegócio, a construção civil e a infraestrutura.

“A proposta de taxar os títulos que financiam o agro, a moradia e os investimentos em logística e energia é um erro grave de política econômica”, afirmou Zucco. Ele complementou: “Penaliza o investidor brasileiro e atinge diretamente o crédito privado de longo prazo, crucial para o crescimento do país.” A oposição argumenta que a medida afeta diretamente a previsibilidade e a segurança jurídica do mercado de capitais.

Zucco também critica a contradição entre o discurso do governo e a prática. “Falam em estimular o investimento com o PAC e políticas industriais, mas minam justamente os mecanismos que viabilizam esse financiamento via mercado de capitais”, pontuou. O líder da oposição garantiu que a liderança atuará em articulação com os setores afetados para barrar a proposta.

“Vamos trabalhar intensamente para barrar essa proposta”, assegurou o deputado. “O Brasil precisa de mais crédito, mais investimento e mais liberdade econômica, e não de mais impostos sobre quem acredita e aposta no futuro do país.” Zucco finalizou afirmando que o compromisso da oposição é proteger a integridade do ambiente de negócios no Brasil.

Fonte: http://revistaoeste.com

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