Tensão em Los Angeles: Protestos contra Operações de Imigração Abalam a Cidade

Los Angeles enfrenta uma onda de protestos pelo terceiro dia consecutivo, desencadeada por operações do Serviço de Imigração e Alfândega dos EUA (ICE) em um bairro da cidade. A ação do ICE, motivada por supostas violações das leis de imigração, gerou indignação e revolta na comunidade, culminando em confrontos intensos nas ruas.

As manifestações, que tiveram início na sexta-feira (6), ganharam força e registraram confrontos diretos entre manifestantes e agentes federais. De acordo com relatos do Washington Post, a troca de hostilidades incluiu arremesso de objetos contra viaturas por parte dos manifestantes, enquanto a polícia respondeu com balas de borracha e gás lacrimogêneo para dispersar a multidão.

Até a manhã desta segunda-feira (9), a Polícia de Los Angeles havia efetuado a prisão de pelo menos 39 pessoas em conexão com os protestos. Adicionalmente, a Patrulha Rodoviária da Califórnia deteve outras 17 pessoas durante manifestações realizadas em rodovias, demonstrando a abrangência e a intensidade dos atos.

Um vídeo que circulou amplamente nas redes sociais mostrou manifestantes queimando e cuspindo em bandeiras dos EUA, acompanhado de gritos de insultos e expressões de repúdio às operações de imigração e às políticas do governo Trump. Essa demonstração de indignação expõe a profundidade do descontentamento com as medidas de imigração em curso.

A resposta do governo federal tem sido firme. Stephen Miller, vice-chefe de gabinete de políticas da Casa Branca, classificou os protestos como “insurreição”. O presidente Donald Trump, por sua vez, determinou o envio de dois mil militares para conter os protestos, com ordens para restaurar a ordem e expulsar imigrantes em situação irregular. “Defenderemos nossas fronteiras com unhas e dentes”, declarou Trump em conversa com jornalistas, defendendo o uso da força contra manifestantes considerados violentos. As primeiras unidades da Guarda Nacional já chegaram a Los Angeles no domingo (8), sinalizando uma escalada na resposta governamental.

Fonte: http://vistapatria.com.br

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