A Polícia Civil do Paraná (PCPR) confirmou nesta terça-feira a confissão do comediante Marcelo Alves do Santos, no caso do desaparecimento de Raíssa Suellen Ferreira, de 23 anos. A jovem havia sumido após aceitar uma carona do humorista com destino a São Paulo. O crime, segundo o depoimento, ocorreu na residência do próprio comediante, localizada na Cidade Industrial de Curitiba (CIC).
De acordo com a delegada Aline Manzatto, responsável pelo caso, Marcelo Alves confessou ter estrangulado Raíssa com um objeto conhecido como “enforca gato”. O comediante teria atraído a jovem para uma emboscada, utilizando a promessa de um emprego em Sorocaba (SP) como pretexto. A revelação chocou familiares e amigos da vítima, que aguardavam ansiosamente por notícias.
A delegada Manzatto detalhou que o comediante alegou ter se apaixonado por Raíssa, chegando a enviar-lhe dinheiro e a convidá-la para morar em Curitiba, oferecendo-lhe uma oportunidade de emprego. “Ele disse que mandava dinheiro para Raíssa comer, ir a shows e alguma coisa de entretenimento. Ele alegou que pensou que ela também estava apaixonada por ele”, relatou a delegada.
Entretanto, segundo o depoimento do comediante, a situação teria se deteriorado quando ele se declarou e Raíssa teria reagido de forma negativa. “A motivação seria que ele se declarou e ela teria ficado explosiva e passa xingá-lo. Isso despertou uma ira nele e estrangulou a vítima”, explicou Manzatto. Após o crime, o comediante relatou ter envolvido o corpo em uma lona e contado com a ajuda do filho para se desfazer do cadáver.
O corpo de Raíssa Suellen Ferreira foi deixado em uma área de mata em Araucária, na Região Metropolitana de Curitiba (RMC), conforme indicado pelo comediante. As autoridades seguem investigando o caso para confirmar todos os detalhes e apurar possíveis cúmplices no crime. A notícia traz um desfecho trágico para o desaparecimento que mobilizou a comunidade local nas últimas semanas.
Fonte: http://ric.com.br