Tragédia em Curitiba: Humorista Confessa Assassinato de Jovem Desaparecida Após Rejeição Amorosa

A Polícia Civil do Paraná elucidou o desaparecimento de Raíssa Suellen Ferreira, de 23 anos, que estava desaparecida desde o dia 2 de junho em Curitiba. Marcelo Alves dos Santos, um humorista local, confessou o assassinato da jovem, chocando a comunidade e levantando questões sobre a violência contra a mulher. Raíssa, natural da Bahia, residia em Curitiba há aproximadamente três anos e tinha planos de iniciar um novo emprego em Sorocaba (SP).

Segundo relatos de familiares, Raíssa havia combinado uma carona com um amigo da família até São Paulo, onde começaria a trabalhar. Após a despedida emocionada registrada em vídeo, a jovem perdeu o contato com seus familiares e amigos, gerando grande preocupação e mobilizando as autoridades.

Em um desdobramento surpreendente, Marcelo Alves dos Santos compareceu à Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), acompanhado de seu advogado, e confessou ter matado Raíssa com um “enforca-gato”. De acordo com a delegada Aline Manzatto, o motivo do crime foi a rejeição após o humorista se declarar para a vítima, desencadeando uma sequência de eventos trágicos.

O depoimento de Marcelo revelou que ele buscou Raíssa no bairro Portão, sob a promessa de auxiliá-la na busca por um emprego em São Paulo. Após um almoço, ele a levou para sua residência, onde o crime ocorreu. A polícia apurou que os dois se conheciam desde a infância, na Bahia, e que o humorista nutria sentimentos pela jovem.

“Ele disse que ficou com ódio e descontrolado”, afirmou a delegada, revelando o estado emocional do agressor no momento do crime. Após o assassinato, Marcelo teria escondido o corpo com uma lona e, em um ato desesperado, pedido ajuda ao próprio filho, que o incentivou a se entregar às autoridades, sem sucesso inicial.

Com o auxílio de um carro emprestado, Marcelo e seu filho transportaram o corpo de Raíssa até Araucária, na Região Metropolitana de Curitiba, onde foi ocultado. O advogado de defesa, Caio Percival, declarou que Marcelo confessou o crime e demonstra arrependimento, alegando que a motivação será considerada em um possível julgamento. “Por mais execrável que o crime seja, ninguém está fora do abrigo da lei”, ressaltou Percival à imprensa, enquanto a Polícia Civil continua as investigações para elucidar todos os detalhes do caso.

Fonte: http://massa.com.br

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