Tanto no Brasil quanto na França, os líderes Luiz Inácio Lula da Silva e Emmanuel Macron enfrentam um momento delicado em suas respectivas popularidades. Pesquisas recentes indicam que ambos os presidentes atingiram níveis de desaprovação sem precedentes, levantando questões sobre seus futuros políticos e a estabilidade de seus governos.
Na França, um levantamento do instituto Odoxa revelou um índice alarmante de 73% de desaprovação para Macron. A pesquisa também sugere que o cenário para a eleição de um sucessor alinhado com o presidente francês é desafiador. Oito em cada dez franceses acreditam que o “macronismo” não sobreviverá às próximas eleições presidenciais, marcadas para o ano que vem.
“Os franceses querem acabar definitivamente com a Presidência de Macron em 2027”, afirmou a equipe do Odoxa, ressaltando a crescente insatisfação popular. O estudo ainda aponta que 84% dos entrevistados não desejam que Macron concorra a um novo mandato em 2032, quando ele teria a possibilidade de se candidatar novamente.
No Brasil, Lula também enfrenta um aumento significativo na rejeição ao seu governo. Uma pesquisa do instituto Quaest divulgada na semana passada indicou que a desaprovação ao petista atingiu 57%, o maior índice desde que ele reassumiu a Presidência em janeiro de 2023. Este cenário levanta questionamentos sobre a capacidade do governo de Lula de manter o apoio popular e implementar suas políticas.
Em meio a esse cenário de turbulência, Lula e Macron se encontraram recentemente na França. A visita, que contou com a presença da primeira-dama Janja da Silva, foi marcada por declarações polêmicas de Lula sobre o conflito em Gaza e divergências com Macron sobre a postura da Ucrânia. Além disso, o governo brasileiro gastou R$ 168 mil em um show de Roberta Sá em homenagem ao presidente francês, gerando críticas e debates sobre a prioridade dos gastos públicos.
Fonte: http://revistaoeste.com