Trump Exorta Israel a Evitar Ataque ao Irã em Meio a Sinais de Avanço em Acordo Nuclear

O ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, fez um apelo público a Israel, pedindo que o país evite qualquer ação militar contra as instalações nucleares do Irã. A declaração surge em um momento sensível, no qual Trump alega estar próximo de alcançar um acordo com Teerã, desde que o governo iraniano demonstre flexibilidade nas negociações.

Trump expressou preocupação com a possibilidade de uma operação militar israelense, admitindo que tal ação poderia desencadear um “conflito massivo” na região. Em resposta, os Estados Unidos consideraram a redução do pessoal de sua embaixada no Oriente Médio, demonstrando a seriedade da situação.

“Estamos bastante perto de alcançar um acordo aceitável”, declarou Trump a repórteres, evidenciando a delicadeza do momento diplomático. Questionado sobre suas conversas com o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, Trump afirmou: “Não quero que ajam porque acredito que isso estragaria tudo”, demonstrando a importância de manter a via diplomática aberta.

Enquanto isso, o negociador de Trump para o Oriente Médio, Steve Witkoff, prepara-se para uma nova rodada de conversas com o Irã em Omã. Teerã reafirmou sua intenção de aumentar os níveis de enriquecimento de urânio, um ponto crucial de discordância nas negociações, o que adiciona pressão ao cenário diplomático.

A declaração de Trump ocorreu logo após o Organismo Internacional de Energia Atômica (AIEA) censurar o Irã por descumprir obrigações de não proliferação. Em resposta, o Irã declarou que “não tem outra opção a não ser responder a esta resolução política”, aumentando ainda mais a tensão.

O Conselho de Governadores da AIEA votou a resolução proposta por França, Reino Unido, Alemanha e Estados Unidos, com Rússia, China e Burkina Faso se opondo. Em reação à censura, o Irã anunciou medidas adicionais, incluindo o desdobramento de centrífugas avançadas e o aumento da produção de material enriquecido. O clima de tensão se intensifica, com ameaças de restabelecimento de sanções caso o Irã não coopere.

Fonte: http://vistapatria.com.br

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