Em uma escalada dramática das tensões no Oriente Médio, Israel lançou uma série de ataques contra alvos de alto escalão no Irã, justificando a ação como uma medida preventiva contra o desenvolvimento de armas nucleares iranianas. A ofensiva, que já está sendo considerada sem precedentes, inaugura um período de grande incerteza e reacende o temor de uma nova guerra internacional. A ação ocorre em um momento delicado, apenas dois dias antes de uma nova rodada de negociações sobre o acordo nuclear entre Irã e Estados Unidos.
O Irã, por sua vez, reagiu com veemência, acionando a Organização das Nações Unidas (ONU) e classificando o ataque como uma declaração de guerra. Em comunicado oficial, o Ministério das Relações Exteriores iraniano declarou: “As Forças Armadas da República Islâmica do Irã não hesitarão em defender a soberania do país com total força e da maneira que julgarem apropriada”. A retórica acirrada eleva a apreensão sobre a iminência de uma resposta militar iraniana.
Segundo informações da agência Reuters, os ataques israelenses resultaram na morte de pelo menos 20 comandantes iranianos, incluindo figuras importantes como o general Hossein Salami, comandante-chefe da Guarda Revolucionária, e o general Mohammad Bagheri, chefe do Estado-Maior das Forças Armadas do Irã. Cientistas nucleares também estariam entre as vítimas, o que agrava ainda mais a situação e intensifica as preocupações da comunidade internacional.
Em resposta inicial, o Irã lançou cerca de 100 drones, dos quais a maior parte foi neutralizada no espaço aéreo do Oriente Médio. A situação é particularmente complexa devido à ausência de fronteira direta entre os dois países, o que implica um impacto regional generalizado. A incerteza paira sobre como outros atores regionais e potências globais irão reagir a essa escalada.
O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, confirmou o ataque em um pronunciamento divulgado nas redes sociais, afirmando que a ofensiva, batizada de “Operação Leão Ascendente”, tem como objetivo “conter a ameaça iraniana à sobrevivência de Israel” e que “esta operação continuará por quantos dias forem necessários para remover esta ameaça”. Israel justifica a ação alegando que o Irã possui capacidade de desenvolver armas nucleares, o que representaria um perigo existencial para o país.
Fonte: http://massa.com.br
