O dia foi marcado por informações conflitantes envolvendo o tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro. Veículos do grupo Globo noticiaram uma suposta detenção pela Polícia Federal (PF), sob a suspeita de tentativa de evasão do país. A alegação surgiu após indícios de que Cid estaria tentando reaver seu passaporte, levantando a suspeita de uma possível viagem ao exterior.
Contudo, a defesa de Mauro Cid nega veementemente que ele tenha sido preso. “Em nenhum momento descumpriu qualquer medida judicial”, afirmam os advogados, enfatizando que “não houve qualquer detenção ou justificativa para uma eventual prisão”. A Polícia Federal, por sua vez, segue apurando as circunstâncias que levaram à suspeita inicial.
Informações preliminares indicavam que o Supremo Tribunal Federal (STF) teria autorizado a prisão, mas a ordem teria sido revogada em seguida. Até o momento, o STF não emitiu um pronunciamento oficial detalhado sobre o caso, o que aumenta a incerteza em torno dos eventos. A situação permanece sob análise do ministro Alexandre de Moraes, relator das ações relacionadas ao 8 de janeiro e às investigações sobre atos antidemocráticos.
Mauro Cid é um dos 31 réus no inquérito que investiga uma suposta tentativa de golpe de Estado para manter Bolsonaro no poder após a derrota nas eleições de 2022. A denúncia foi apresentada pela Procuradoria-Geral da República (PGR), com base em delações e depoimentos colhidos pela PF. O desenrolar deste caso, portanto, segue sob intensa atenção da mídia e da sociedade.
Fonte: http://www.conexaopolitica.com.br