O suplente da deputada Carla Zambelli (PL-SP), Coronel Tadeu, buscou esclarecer declarações suas sobre a regulação de redes sociais, que geraram controvérsia e críticas dentro do seu próprio partido. Segundo ele, suas falas foram distorcidas e interpretadas de maneira equivocada por alguns veículos de imprensa.
Veículos como Metrópoles e Folha de S.Paulo noticiaram que Tadeu teria defendido uma atuação do Judiciário na regulação das redes, frente à inércia do Legislativo. Essa interpretação causou forte reação dentro do PL, que se posiciona de forma contrária a qualquer tipo de regulação que possa ser vista como censura.
Parlamentares do PL expressaram indignação com as declarações atribuídas a Tadeu, sinalizando a possibilidade de sanções internas. O estatuto do partido, reformulado em 2022, defende a liberdade de expressão e a neutralidade das plataformas digitais, o que torna a suposta defesa da regulação pelo Judiciário uma potencial violação das diretrizes partidárias.
Em resposta à repercussão, Coronel Tadeu procurou a imprensa para apresentar sua versão dos fatos. Ele negou defender a censura ou a regulação das plataformas digitais pelo Supremo Tribunal Federal (STF), enfatizando que essa atribuição compete exclusivamente ao Congresso Nacional.
“Não cabe ao STF legislar. Esse papel é do Parlamento, onde há representatividade popular e espaço para o contraditório”, afirmou o deputado, ressaltando a importância da liberdade de expressão e alertando para os riscos de medidas que, sob o pretexto de combater a desinformação, possam abrir caminho para a censura. Tadeu concluiu: “Em nome do combate à desinformação, estão tentando impor um controle ideológico nas redes. Isso é perigoso e inaceitável.”
Fonte: http://www.conexaopolitica.com.br