Uma festa junina em uma escola particular de Vicente Pires, no Distrito Federal, transformou-se em palco de violência no último domingo (15). Um homem agrediu uma criança de aproximadamente 4 anos durante a apresentação, desencadeando uma reação imediata dos outros pais presentes. Testemunhas registraram o momento em vídeo, que rapidamente se espalhou nas redes sociais.
O incidente ocorreu quando o homem invadiu o palco e, sem hesitação, empurrou e jogou a criança no chão. A agressão, presenciada por alunos, pais e funcionários da escola, interrompeu abruptamente a festividade. A cena gerou revolta e indignação entre os presentes, que não tardaram em agir.
Após a agressão, outros pais presentes confrontaram o agressor. Segundo relatos, eles o retiraram à força do palco, resultando em sua queda. Um policial civil, que estava no local, deu voz de prisão ao homem. A situação, no entanto, escalou quando o agressor desferiu um tapa no rosto do policial.
O homem foi detido e encaminhado à delegacia, onde assinou um Termo Circunstanciado por desacato e violência. Posteriormente, ele foi liberado. Em depoimento, o agressor alegou que seu filho vinha sofrendo bullying na escola, e que a instituição não teria tomado as devidas providências. “[Meu filho] tem sido alvo de constantes episódios de bullying e agressões físicas dentro do ambiente escolar”, justificou a defesa do agressor, em nota.
A escola lamentou o ocorrido e informou que rompeu o vínculo com a família do agressor. “Não há espaço para atitudes como essa em nossa comunidade escolar”, declarou a instituição em comunicado oficial, reforçando seu compromisso com a segurança e o bem-estar de seus alunos. Além disso, anunciou medidas adicionais de segurança, incluindo a contratação de vigilância extra para a área da Educação Infantil.
O caso gerou ampla repercussão e reacendeu o debate sobre a importância do combate ao bullying e da responsabilidade das instituições de ensino em garantir um ambiente seguro e acolhedor para as crianças. O vídeo da agressão continua circulando nas redes sociais, gerando comoção e debates acalorados.
Fonte: http://massa.com.br