A Copa do Mundo de Clubes testemunhou um feito notável: a Conmebol, confederação que rege o futebol sul-americano, encerrou a primeira fase invicta. Os seis representantes da América do Sul, provenientes de Brasil e Argentina, exibiram performances sólidas, desafiando inclusive equipes de renome do futebol europeu. Este desempenho reacende o debate sobre o nível competitivo do futebol sul-americano no cenário global.
O torneio, que reúne os campeões continentais de cada federação – UEFA (Europa), Conmebol (América do Sul), CAF (África), AFC (Ásia), Concacaf (América do Norte, Central e Caribe) e OFC (Oceania) – apresenta um formato inédito com 32 equipes em busca do cobiçado troféu da FIFA. A campanha invicta da Conmebol é um marco significativo nesta edição.
Palmeiras, Botafogo, Flamengo e Fluminense, pelo Brasil, juntamente com Boca Juniors e River Plate, da Argentina, acumularam duas vitórias e quatro empates nos jogos iniciais. Dentre estes, os empates foram conquistados em confrontos diretos com potências europeias, demonstrando a competitividade dos sul-americanos.
“Para muitos, isso demonstra que o nível da elite do futebol sul-americano não está tão distante do de alguns dos melhores times da Europa, o continente dominante no futebol mundial há décadas”, ressaltou o jornal espanhol AS, reconhecendo o desempenho dos times da Conmebol. O Atlético de Madrid, da Europa, foi o único time do continente derrotado na primeira fase, em partida contra o PSG.
Além da performance coletiva, o Mundial de Clubes serve como vitrine para talentos sul-americanos. O jornal AS também enfatizou o papel crucial do futebol sul-americano como celeiro de jogadores de alto nível. Richard Ríos, Merentiel e Colidio são alguns dos nomes que podem despertar o interesse de clubes europeus, enquanto De Arrascaeta, Gerson e Gustavo Gómez personificam a qualidade técnica que continua a surpreender fora da América do Sul.
Fonte: http://esporte.ig.com.br
