A deputada federal Erika Hilton (PSOL-SP) está no centro de uma polêmica após a divulgação de que dois maquiadores foram contratados como assessores em seu gabinete na Câmara dos Deputados. A informação, inicialmente divulgada pela coluna de Andreza Matais, do Metrópoles, levanta questionamentos sobre o uso da verba parlamentar e a adequação das funções desempenhadas pelos profissionais.
Os maquiadores Índy Montiel e Ronaldo Hass foram identificados como os contratados. Ambos são conhecidos por divulgar em redes sociais seus trabalhos de maquiagem realizados para a deputada. De acordo com dados disponíveis no site da Câmara, Índy Montiel integra a equipe de Erika Hilton desde junho, enquanto Ronaldo Hass está no quadro desde maio.
Os salários dos assessores também chamam a atenção. Índy Montiel recebe cerca de R$ 2,1 mil mensais, enquanto Ronaldo Hass tem uma remuneração de aproximadamente R$ 9,6 mil. Secretários parlamentares, em geral, são responsáveis por atividades como a elaboração de projetos de lei, assessoria de imprensa e o agendamento de reuniões.
A contratação de profissionais de áreas distintas para funções de assessoria parlamentar frequentemente suscita debates sobre a alocação de recursos públicos e a relevância das atividades desempenhadas para o mandato. A situação gerou repercussão nas redes sociais, com opiniões divergentes sobre a justificativa para a contratação e as possíveis implicações éticas e políticas do caso.
Até o momento, a deputada Erika Hilton não se manifestou publicamente sobre a polêmica. A reportagem segue buscando um posicionamento da parlamentar para esclarecer os critérios utilizados na contratação dos assessores e as atividades que eles desempenham no gabinete.
Fonte: http://vistapatria.com.br