O 13º Fórum de Lisboa, evento liderado pelo ministro Gilmar Mendes e carinhosamente apelidado de “Gilmarpalooza”, concentra as atenções na capital portuguesa. Mais de 150 representantes dos três poderes, além de membros do governo Lula e administrações estaduais, marcaram presença no evento que se estende desta quarta, 2, até sexta-feira, 4.
A presença maciça de autoridades levanta questionamentos sobre os custos envolvidos, especialmente em relação ao financiamento de passagens aéreas e diárias. A organização do fórum alega não cobrir despesas de convidados, mas informações oficiais de diversos órgãos públicos apresentam versões conflitantes sobre a responsabilidade financeira.
A programação do evento conta com cerca de 400 palestrantes e atraiu mais de 2.500 inscritos, incluindo políticos, ministros, empresários, desembargadores e advogados. Entre os ministros confirmados estão Camilo Santana (Educação), Jorge Messias (AGU), Márcio França (Empreendedorismo) e Ricardo Lewandowski (Justiça). A participação de Carlos Fávaro (Agricultura) ainda está em estudo.
Em meio à discussão sobre os custos, diferentes órgãos apresentam informações distintas. A Advocacia-Geral da União (AGU), por exemplo, afirma que o evento arcará com as despesas de Jorge Messias, contrariando a declaração da organização do fórum. Já o Ministério da Educação garante que os gastos de Camilo Santana sairão do próprio orçamento.
O Supremo Tribunal Federal (STF) marca presença com diversos ministros, incluindo Gilmar Mendes, Luís Roberto Barroso, Alexandre de Moraes, André Mendonça e Flávio Dino. A corte informa que não cobrirá passagens ou diárias, mas os gastos com segurança, se houver, serão disponibilizados no Portal da Transparência. Segundo a assessoria de Barroso, passagens e hospedagem ficarão sob responsabilidade dos organizadores. A Fundação Getulio Vargas (FGV) também bancará os custos relacionados ao evento.
Fonte: http://revistaoeste.com
