Jair Bolsonaro suspendeu sua agenda de compromissos em Santa Catarina e Rondônia para o mês de julho. O anúncio foi feito na noite de terça-feira, pegando muitos de surpresa e levantando questionamentos sobre o motivo por trás da decisão.
Na madrugada seguinte, o ex-presidente revelou que a medida foi tomada sob orientação médica. Crises recorrentes de soluços e vômitos, que inclusive estariam comprometendo sua capacidade de comunicação, o forçaram a um período de repouso absoluto.
A suspensão ocorre em um momento crucial, enquanto aliados avaliam a necessidade de reorganizar as estratégias de viagens de Bolsonaro. O ex-presidente, mesmo enfrentando restrições judiciais, ainda é considerado uma liderança central da direita e do Partido Liberal (PL).
Bolsonaro tem histórico de problemas gastrointestinais, muitos associados às complicações da facada sofrida durante a campanha de 2018. Episódios anteriores de crises de soluços já o levaram a internações para avaliação médica.
A situação de saúde se soma a um cenário político complexo, onde Bolsonaro responde a processos na Justiça Eleitoral e no Supremo Tribunal Federal relacionados aos eventos de 8 de janeiro de 2023. O ex-presidente participou de um ato político no último domingo, onde declarou: “O objetivo final não é me prender, mas eliminar”.
No mesmo evento, Bolsonaro respondeu a uma indagação dos manifestantes sobre o que fazer agora. Ele afirmou que, se o país lhe desse 50% da Câmara e 50% do Senado, ele mudaria os rumos do Brasil, independentemente de onde estivesse.
Fonte: http://revistaoeste.com