O Silêncio do Brasil Diante da Crise no Oriente Médio: Neutralidade ou Omissão Perigosa?

Em um Oriente Médio marcado por tensões e conflitos, a postura do Brasil tem gerado debates. Enquanto nações como Israel defendem-se contra ameaças, a comunidade internacional aguarda posicionamentos claros. Ações coordenadas entre países democráticos visam conter o terrorismo e garantir a segurança regional, valores que refletem a ordem internacional.

Neste contexto, o silêncio estratégico do Brasil levanta questionamentos sobre sua credibilidade como parceiro global. Ao abster-se de condenar ações terroristas e o avanço do programa nuclear iraniano, o governo brasileiro compromete seu discurso de defesa da paz. A desnuclearização do Irã é vista como um imperativo de segurança coletiva.

A insistência do Itamaraty em manter uma posição “equidistante” entre aliados e regimes desafiadores é um erro de cálculo, segundo analistas. Potências como EUA e Israel compartilham valores com o Brasil, como liberdade e segurança. A reticência brasileira isola o país de parceiros naturais e enfraquece a ordem democrática.

As declarações do assessor Celso Amorim, que sugerem o risco de uma “Terceira Guerra Mundial”, são consideradas desproporcionais e imprecisas. Para especialistas, o verdadeiro perigo reside na proliferação nuclear por atores não responsáveis. “O verdadeiro perigo sistêmico reside na proliferação nuclear por atores não responsáveis, não em conflitos convencionais”, afirma Márcio Coimbra, CEO da Casa Política.

Diante deste cenário, o Brasil precisa reafirmar seu alinhamento com parceiros que defendem a ordem democrática internacional. Apoiando a desnuclearização verificável e a necessidade de ações contra o Irã como condição para a segurança global. A neutralidade não é uma opção, mas uma abdicação moral, e a credibilidade do Brasil exige um reposicionamento urgente.

Fonte: http://revistaoeste.com

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