A Justiça de São Paulo aceitou a denúncia do Ministério Público e tornou Augusto Melo, ex-presidente do Corinthians, réu no polêmico caso envolvendo o patrocínio da Vai de Bet. Além de Melo, outros dois ex-diretores do clube, Marcelo Mariano e Sérgio Moura, e o empresário Alex Cassundé também enfrentarão julgamento, ampliando o escopo das acusações.
Os envolvidos foram denunciados por uma série de crimes graves, incluindo associação criminosa, lavagem de dinheiro e furto qualificado. Paralelamente, os empresários Victor Henrique de Shimada e Ulisses de Souza Jorge responderão por acusações de lavagem de dinheiro, conforme divulgado pelo UOL. O Ministério Público de São Paulo busca ainda uma indenização ao clube e o bloqueio dos bens dos acusados.
As investigações da Polícia Civil e do MPSP apontaram para possíveis irregularidades no contrato de patrocínio entre o Corinthians e a Vai de Bet, culminando na formalização das denúncias. Diante disso, Augusto Melo se manifestou por meio de nota, classificando as acusações como falsas e alegando ser vítima de um processo ilegal.
“O presidente do Corinthians, Augusto Melo, afirma que todas as acusações contra ele são falsas”, diz a nota. “Ele é vítima de um processo ilegal e repleto de nulidades e abusos… O recebimento da denúncia pela Justiça é uma etapa formal do processo, que não altera em nada o curso da ação”. Melo também solicitou o fim do sigilo do caso para que a torcida tenha acesso aos documentos.
O caso teve início com a identificação de repasses financeiros suspeitos do Corinthians à empresa Rede Social Media Design LTDA, de propriedade de Cassundé. Parte desses valores teria sido desviada para uma empresa de fachada, supostamente ligada ao crime organizado, intensificando a complexidade da investigação. O contrato previa que a empresa de Cassundé receberia 7% do valor total da parceria, um montante significativo de R$ 25,2 milhões em três anos.
Fonte: http://esporte.ig.com.br