O clássico entre Corinthians e Palmeiras, válido pela Copa do Brasil, terminou com vitória alvinegra por 1 a 0, mas um lance específico roubou a cena: o gol anulado de Mauricio, que empataria a partida para o Palmeiras. A decisão da arbitragem, após revisão do VAR, apontou um impedimento milimétrico de Gustavo Gómez, reacendendo a discussão sobre a necessidade de modernização do futebol brasileiro.
O gol foi inicialmente validado em campo, mas a intervenção do VAR, liderado por Bráulio da Silva Machado, resultou na anulação após a análise das linhas de impedimento. A polêmica gerada dividiu opiniões e provocou manifestações de jornalistas esportivos, que alertam para o impacto da falta de tecnologia semiautomática.
Diversos comunicadores usaram as redes sociais para expressar suas críticas. Bruno Vicari, por exemplo, questionou a subjetividade na interpretação das linhas de impedimento: “Enquanto não houver o impedimento semiautomático, quem traça as linhas tem o poder de decidir o que é ou não impedimento”.
Fernando Campos engrossou o coro, afirmando que a ausência da tecnologia representa um atraso para o futebol nacional: “Toda essa polêmica seria solucionada com algo básico dentro do que se espera de futebol de alto nível e modernidade no esporte: Impedimento semiautomático”. Alexandre Praetzel foi incisivo ao dizer que a nova tecnologia poderia ter evitado a anulação.
A CBF divulgou o áudio do VAR, revelando a comunicação entre os árbitros e a justificativa para a anulação, baseada na posição irregular de Gómez e sua interferência no lance. A decisão, no entanto, não arrefeceu as críticas e o debate sobre a modernização da arbitragem no Brasil continua aceso. O jogo de volta, no Allianz Parque, promete ser ainda mais tenso, com a polêmica do gol anulado pairando sobre o confronto.
Fonte: http://esporte.ig.com.br
