A Prefeitura de Curitiba agiu rapidamente para instalar sinalização no cruzamento onde a advogada Giovana Menegolo perdeu a vida em um acidente no último sábado (2). A colisão, que envolveu o veículo da vítima e outro carro, ocorreu na intersecção das ruas Tenente João Gomes da Silva e Solimões, no bairro Mercês.
O ponto crucial é que, no momento do impacto, o local não possuía qualquer sinalização, conforme relatos e apuração. A ausência de placas ou pintura indicativa de parada pode ter contribuído para o trágico desfecho. A instalação da sinalização horizontal e vertical ocorreu cerca de dez horas após o acidente, levantando questionamentos sobre a demora na resposta.
Moradores da região flagraram a equipe da prefeitura realizando a instalação da sinalização por volta das 22h20 do sábado. Uma placa de ‘Pare’ foi fixada na Rua Solimões, complementando a pintura horizontal. A prefeitura justificou a ausência anterior da sinalização devido a obras recentes de revitalização asfáltica na via.
“O trecho da via havia passado por revitalização asfáltica, concluída na tarde de sexta-feira (1/8), e ainda não contava com a nova sinalização horizontal, cuja execução estava programada para os dias seguintes”, explicou a Prefeitura em nota, detalhando que a pintura depende de condições técnicas específicas para garantir sua durabilidade.
Entretanto, a nota da prefeitura não abordou a ausência da sinalização vertical, a placa de ‘Pare’, antes do acidente. A administração municipal também fez menção ao Código de Trânsito Brasileiro (CTB), ressaltando que, na falta de sinalização, os condutores devem redobrar a atenção e manter velocidade compatível.
O motorista do BYD envolvido no acidente relatou que a ausência de sinalização o induziu a seguir, acreditando ter a preferencial. “Essa rua está sem nenhuma placa de pare. Vim devagar, dei uma segurada e fui. Ela veio com tudo, não deu tempo de ver nada”, disse Silso Eliel ao portal Banda B, evidenciando a periculosidade da via sem a devida sinalização.
O sepultamento de Giovana Ceccilia Jakiemiv Menegolo, de 29 anos, ocorreu nesta segunda-feira (4), no Cemitério Parque Iguaçu. A advogada, filha de um policial militar e atuante na área de Direito Imobiliário, também era atleta e deixa familiares e amigos enlutados.
Fonte: http://ric.com.br
