O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta, tornou-se alvo de discussões em Washington. Ele será tema central de uma reunião na Casa Branca, agendada para esta quinta-feira (14/8), com a presença do deputado licenciado Eduardo Bolsonaro e do jornalista Paulo Figueiredo. O encontro tem como objetivo debater possíveis sanções contra autoridades brasileiras, seguindo o modelo aplicado ao ministro Alexandre de Moraes, do STF, através da Lei Magnitsky.
Segundo informações, o nome de Motta já circulava nos corredores do governo norte-americano e agora ganha destaque renovado. A razão? O atraso na votação da anistia aos condenados pelos atos de 8 de Janeiro e a suspensão da tramitação da PEC que visa o fim do foro privilegiado.
A proposta do fim do foro privilegiado despertou o interesse do governo de Donald Trump, que a vê como um passo crucial. A medida abriria caminho para outras iniciativas, como a anistia e até mesmo o impeachment de Alexandre de Moraes. Argumenta-se que o fim do foro permitiria que parlamentares votassem sem o temor de retaliações do Supremo Tribunal Federal (STF).
Apesar de ter sinalizado à oposição a intenção de pautar a PEC, Motta recuou. Em recente apresentação das prioridades da Câmara para o segundo semestre, o presidente priorizou matérias de interesse do governo Lula, conforme noticiado pelo Metrópoles.
Fonte: http://vistapatria.com.br
