Os mosaicos, antes um espetáculo à parte nas arquibancadas, agora dividem opiniões e acendem debates acalorados nas redes sociais. Após a rodada das oitavas de final da Copa Libertadores da América, a discussão sobre a beleza e o significado dessas manifestações visuais ganhou força, expondo diferentes perspectivas sobre a cultura de torcida no Brasil.
Flamengo e Botafogo, ao protagonizarem mosaicos grandiosos em seus respectivos jogos em casa, reacenderam a chama da rivalidade, antes restrita ao campo. A busca pela supremacia, agora, se estende à arquibancada, onde a criatividade e a inovação se tornaram armas na disputa por reconhecimento e prestígio.
No Maracanã, a torcida do Flamengo exibiu um mosaico com a Taça Libertadores, emoldurada pelas cores rubro-negras. Já no Nilton Santos, os botafoguenses apostaram em um mosaico em movimento, resultado de uma campanha online que mobilizou seus torcedores. “Isso ficou ABSURDO!!!!”, comentou um usuário no Twitter, expressando o entusiasmo com a iniciativa.
Contudo, nem todos compartilham da mesma admiração. Uma parcela dos torcedores questiona a autenticidade dos mosaicos como expressão da cultura de arquibancada, lamentando a ausência de elementos tradicionais como bandeiras, fumaça e papel picado. “Continuo achando mosaico uma coisa brega e sem criatividade nenhuma. Mó saudade de papel higiênico voando, papel picado, balão branco, sinalizadores, bandeira pra caralho”, desabafou um torcedor no Twitter.
Enquanto a polêmica persiste, uma coisa é inegável: a paixão e a rivalidade entre os torcedores brasileiros permanecem intensas, seja dentro ou fora de campo. Resta saber se os mosaicos se consolidarão como um elemento permanente da cultura de arquibancada ou se darão lugar a outras formas de expressão no futuro.
Fonte: http://esporte.ig.com.br
