A Justiça de São Paulo proferiu uma sentença de um ano de prisão em regime semiaberto para Osni Fernando Luiz, de 36 anos, em decorrência do polêmico caso da cabeça de porco arremessada no gramado da Neo Química Arena durante o clássico entre Corinthians e Palmeiras, em 4 de novembro de 2024. O incidente ganhou notoriedade internacional e gerou intensos debates na mídia esportiva e nas redes sociais.
O juiz Fabrício Reali Zia classificou a ação como uma atitude “contra a paz no esporte”, embasando a decisão judicial. As investigações da polícia e do Ministério Público corroboraram essa avaliação, considerando a gravidade do ato em um evento esportivo de grande visibilidade.
Durante o processo, Osni apresentou versões conflitantes sobre o caso, inicialmente alegando desconhecer quem teria arremessado a cabeça de porco, que segundo ele, havia sido comprada no Mercadão da Lapa. Posteriormente, mudou a versão, afirmando que o animal seria para um churrasco e novamente negando envolvimento no arremesso.
Uma das provas cruciais no caso foi um vídeo divulgado no Instagram, onde Osni aparece com a cabeça de porco horas antes da partida. A promotora Daniela Hashimoto argumentou que a conduta demonstrou a intenção de tumultuar o evento esportivo. A defesa de Osni alegou que a acusação não comprovou dolo direto ou eventual na ação do réu.
Além da condenação de Osni, o Corinthians também foi punido pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), com uma multa de R$ 80 mil. A sanção se deu não apenas pelo arremesso da cabeça de porco, mas também por uma faixa exibida pela torcida com críticas à CBF. O caso segue gerando repercussão no cenário esportivo nacional.
Fonte: http://revistaoeste.com