A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) voltou atrás em seus planos de lançar uma camisa vermelha para a Seleção Brasileira, cedendo à onda de críticas que tomou conta das redes sociais e da mídia esportiva. A decisão foi confirmada pelo presidente da CBF, Samir Xaud, que assumiu o cargo em maio deste ano, substituindo Ednaldo Rodrigues.
Xaud justificou a interrupção da produção, argumentando que a camisa vermelha não se alinha com as cores da bandeira nacional. “Azul, amarelo, verde e branco são as cores da bandeira. Eu pedi pra parar a produção (da camisa vermelha), pois não faz sentido uma camisa com cores que não estão na bandeira. Não foi por ideologia política”, declarou o dirigente ao programa “Seleção SporTV”.
A polêmica teve início após o vazamento da peça, que estava sendo confeccionada pela Nike, pelo site especializado em uniformes esportivos “Footy Headlines”. A repercussão negativa foi imediata, com diversas personalidades do esporte manifestando seu descontentamento com a ideia.
O renomado narrador Galvão Bueno, conhecido por sua paixão pela Seleção Brasileira, chegou a classificar a proposta como um “crime” durante seu programa “Galvão e Amigos”. “Apareceu alguém para cometer aquilo que eu digo ser um crime… Isso é uma ofensa sem tamanho à história do futebol brasileiro”, afirmou Galvão, demonstrando sua indignação.
Outro nome de peso que se manifestou contrariamente à camisa vermelha foi o ex-jogador e apresentador Neto, que criticou a CBF durante o programa “Os Donos da Bola”. “Pô, querer colocar camisa vermelha na seleção brasileira, vocês estão de sacanagem, velho? Não é vermelha, não é roxa, não é nada!”, protestou Neto, reforçando a importância das cores tradicionais da Seleção.
Fonte: http://esporte.ig.com.br