A Justiça do Rio de Janeiro, com o apoio do Disque Denúncia, intensificou a busca por Luciano da Silva Teixeira, vulgo ‘Sardinha da CDD’, apontado como um dos principais líderes do tráfico na Cidade de Deus. O criminoso encontra-se foragido desde que não retornou ao sistema prisional após ser beneficiado pela ‘saidinha’ do Dia dos Pais. A ousadia da fuga revolta a população e expõe as fragilidades do sistema de progressão de pena.
‘Sardinha da CDD’, de 42 anos, é membro da facção criminosa Comando Vermelho e figura como homem de confiança de Ederson José Gonçalves Leite, o ‘Sam da CDD’, líder máximo do tráfico na comunidade. Ele havia deixado o Instituto Penal Benjamim de Moraes Filho, no Complexo de Gericinó, em Bangu, no dia 13 de agosto, e deveria ter retornado em 16 de agosto.
Diante do não retorno, a Vara de Execuções Penais emitiu um mandado de recaptura contra o traficante. ‘Sardinha’ ainda tem pela frente 11 anos de prisão a cumprir, de uma pena total de 24 anos, por crimes que incluem homicídio, associação para o tráfico, porte ilegal de arma, receptação e resistência. A reincidência e a gravidade dos crimes tornam sua captura uma prioridade para as autoridades.
O Disque Denúncia divulgou um cartaz com a foto de ‘Sardinha da CDD’ e pede a colaboração da população para localizá-lo. Informações que levem à sua prisão podem ser repassadas de forma anônima pelos telefones (21) 2253-1177 ou 0300-253-1177, pelo WhatsApp Anonimizado (21) 2253-1177, ou pelo aplicativo Disque Denúncia RJ. O anonimato é garantido, incentivando a participação da sociedade na segurança pública.
Não é a primeira vez que ‘Sardinha da CDD’ demonstra desrespeito à lei e às normas prisionais. Em 2019, ele foi transferido da Penitenciária Vicente Piragibe para Bangu 1, um presídio de segurança máxima, após ser flagrado consumindo bebida alcoólica, utilizando telefone celular e acessando wi-fi dentro da unidade. Na época, foram encontradas fotos suas ao lado da mulher, além de R$ 26,8 mil em espécie, 31 telefones celulares, roteadores e grande quantidade de drogas durante uma revista em sua cela, demonstrando o poder e as regalias que desfrutava mesmo dentro do sistema prisional.
Fonte: http://revistaoeste.com