O goleiro Fábio, do Fluminense, escreveu seu nome na história do futebol ao alcançar a marca de 1391 jogos oficiais, superando o recorde mundial que antes pertencia ao inglês Peter Shilton, com 1390 partidas. Aos 44 anos, o arqueiro não apenas demonstra longevidade, mas também um nível técnico que impressiona especialistas e fãs.
Fernando Diniz, quando treinador do Fluminense, já havia ressaltado que Fábio deveria ser estudado, tamanha a sua importância e qualidade. A opinião do técnico ecoa entre os estudiosos do esporte, que buscam entender os segredos por trás da carreira duradoura e vitoriosa do goleiro.
Para o fisiologista Turíbio Leite de Barros, o fator genético desempenha um papel crucial na trajetória de Fábio. “A posição dele, que é goleiro, também contribui, o goleiro é um atleta que tem uma exigência muito específica”, afirmou Turíbio, ressaltando a menor chance de traumas e o cuidado especial dedicado aos goleiros.
Na mesma linha, o renomado médico José Luiz Runco, que já trabalhou na Seleção Brasileira, exalta as condições físicas e técnicas do goleiro. “Trata-se de um atleta que, provavelmente, tem um dom natural para estar muito bem”, disse Runco, complementando que a preocupação com a saúde e a vida privada são fundamentais para o desempenho de Fábio.
Após a partida contra o América de Cali, pela Copa Sul-Americana, onde bateu o recorde, Fábio destacou a importância de todos os clubes em que atuou, com menção especial ao Cruzeiro, onde disputou 976 partidas. Ele atribuiu sua conquista à perseverança e à determinação, agradecendo a Diniz pela ajuda no aprimoramento técnico. O futuro? Uma incógnita, mas a certeza de que Fábio continuará a inspirar e desafiar os limites do esporte.
Fonte: http://revistaoeste.com
