O Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP) proferiu uma nova condenação contra o empresário Thiago Brennand, sentenciando-o a oito anos de prisão em regime fechado pelo estupro da estudante de Medicina e ex-miss Stephanie Cohen. Além da pena de reclusão, Brennand deverá pagar R$ 200 mil de indenização à vítima. O caso, que tramita em sigilo, ainda pode ser alvo de recursos por parte da defesa.
O crime ocorreu em 2021, em um hotel na capital paulista onde Brennand estava hospedado. A denúncia aponta que o empresário dopou Cohen antes de cometer o estupro. A vítima relatou em entrevista ao programa Fantástico que acredita ter sido vítima do golpe “Boa noite, Cinderela”, após ingerir uma caipirinha oferecida por Brennand.
Atualmente, Thiago Brennand está detido na Penitenciária de Tremembé, no interior de São Paulo. Ele responde a outros três processos penais, todos relacionados a denúncias de crimes sexuais. O histórico criminal do empresário já conta com outras condenações por estupro e agressão.
Em outubro de 2024, Brennand foi condenado a oito anos e seis meses de prisão pelo estupro de uma turista norte-americana, crime ocorrido em Porto Feliz (SP) também em 2021. Anteriormente, em novembro de 2023, ele já havia sido condenado a um ano e oito meses por agredir uma mulher em uma academia de São Paulo, com pena fixada em regime semiaberto.
Além das condenações já impostas, Brennand também teve uma sentença de oito anos por estupro contra uma massagista, ocorrido em Porto Feliz, anulada em outubro. A vítima, Stephanie Cohen, relatou detalhes do encontro com Brennand em entrevista, afirmando: “Ele me levou embora para um lugar que até então eu não conhecia… E aí foi a pior noite da minha vida porque ele me estuprou”.
Thiago Brennand é oriundo de uma família tradicional de Recife, filho do médico e empresário José Aécio Fernandes Vieira e de Joana Brennand Tavares da Silva. A família Fernandes Vieira construiu um dos maiores grupos privados de saúde da capital pernambucana, com faturamento de R$ 400 milhões em 2015, antes de negociar as operações com grandes empresas do setor.
Fonte: http://revistaoeste.com