Israel Ataca Prédio em Gaza, Alegando Uso Militar pelo Hamas

As Forças de Defesa de Israel (IDF) confirmaram ter realizado um ataque aéreo contra um edifício na Cidade de Gaza neste sábado. Segundo comunicado oficial, a estrutura era utilizada pelo Hamas para monitorar as movimentações de tropas israelenses na região, representando uma ameaça à segurança. A ação eleva a tensão em um contexto já fragilizado por recentes confrontos e incidentes na região.

De acordo com a IDF, o Hamas teria instalado equipamentos de inteligência e posicionado postos de observação no prédio com o objetivo de rastrear as atividades das forças israelenses. Adicionalmente, as autoridades israelenses alegam que o grupo extremista havia colocado explosivos nas proximidades do edifício, intensificando o risco de um ataque. O ministro da Defesa israelense, Israel Katz, divulgou vídeos do momento da destruição do prédio, comentando de forma concisa: “Começamos” e “Seguimos”.

Antes do ataque, o Exército israelense emitiu um alerta aos palestinos em Gaza, solicitando que se deslocassem para uma área humanitária no sul da cidade. Certas áreas da região já foram designadas como “zonas vermelhas”, com ordens de evacuação em vigor, indicando a expectativa de confrontos intensos. A medida visa proteger a população civil em meio à escalada das hostilidades entre Israel e o Hamas.

Este incidente ocorre em um período de crescente preocupação com a segurança na região. Há menos de um mês, um ataque israelense contra o hospital Nasser, em Gaza, resultou na morte de pelo menos 15 pessoas, incluindo quatro jornalistas. O cinegrafista Hussam al-Masri, contratado da Reuters, foi uma das vítimas fatais, enquanto o fotógrafo Hatem Khaled ficou ferido em um segundo ataque ao hospital.

“Estamos devastados ao saber da morte do contratado da Reuters Hussam al-Masri e dos ferimentos de outro de nossos contratados, Hatem Khaled, em ataques israelenses ao hospital Nasser em Gaza hoje”, disse um porta-voz da Reuters em comunicado, demonstrando a preocupação da agência com a segurança de seus profissionais na cobertura do conflito. As Forças Armadas israelenses e o gabinete do primeiro-ministro não emitiram comentários imediatos sobre o ataque ao hospital.

Fonte: http://ric.com.br

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