O sonho de décadas se torna realidade: o Governo de São Paulo, por meio da Secretaria de Parcerias em Investimentos (SPI), realizou o leilão do Túnel Santos–Guarujá, um projeto crucial para a mobilidade na Baixada Santista. A empresa Mota-Engil Latam Portugal venceu a concorrência, garantindo a execução desta ambiciosa obra que promete transformar a região.
A empresa europeia superou a concorrente Acciona ao oferecer um desconto de 0,5% sobre a contraprestação pública máxima anual, fixada em R$ 438,3 milhões. O governador Tarcísio de Freitas classificou o evento como um marco histórico, celebrando o fim de uma longa espera para a população.
“São 100 anos de espera, que está terminando agora”, declarou o governador Tarcísio de Freitas. “O que estamos celebrando hoje é o futuro da Baixada Santista, do Estado de São Paulo e do Brasil”. O projeto, com investimento total estimado em R$ 6,8 bilhões, será realizado através de uma Parceria Público-Privada (PPP) com concessão de 30 anos.
Com uma extensão de 1,5 km, sendo 870 metros submersos, o túnel utilizará a técnica de módulos de concreto pré-moldados, já utilizada na Europa e Ásia. A infraestrutura contará com três faixas por sentido, incluindo uma exclusiva para o Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), além de passagens para pedestres e ciclistas, promovendo a mobilidade sustentável.
Atualmente, a ligação entre as duas cidades é feita por balsas, com tempo de travessia de cerca de 18 minutos, ou por um trajeto rodoviário que pode levar até 1 hora. Com o túnel, o tempo de deslocamento será reduzido para cerca de cinco minutos, beneficiando os mais de 2 milhões de habitantes da Baixada Santista e os trabalhadores que se deslocam diariamente entre as cidades.
“O leilão do Túnel Santos–Guarujá é um marco histórico para São Paulo e para o Brasil”, afirmou o secretário de Estado de Parcerias em Investimentos, Rafael Benini. “Estamos trazendo uma solução de engenharia moderna, com segurança jurídica e sustentabilidade, que vai encurtar distâncias, gerar empregos e transformar a mobilidade da Baixada Santista”.
Fonte: http://revistaoeste.com