Um vídeo comovente que retrata a história de Cleriston Pereira da Cunha, conhecido como ‘Clezão’, um pequeno empresário de Brasília, tem ganhado força nas redes sociais, intensificando a mobilização para os atos de direita agendados para o 7 de Setembro. A produção, amplamente compartilhada, reacende o debate sobre as circunstâncias de sua prisão e morte. Familiares e apoiadores esperam que o caso de Cleriston receba atenção durante os protestos.
Cleriston Pereira da Cunha faleceu em 20 de novembro de 2023, enquanto cumpria prisão preventiva na Papuda, acusado de participação nos atos de 8 de janeiro. Sua morte gerou controvérsia, especialmente após a divulgação de laudos médicos que alertavam para a fragilidade de sua saúde e o risco de morte súbita caso não recebesse tratamento adequado fora da prisão. A família alega negligência no tratamento médico durante sua detenção.
A defesa de Clezão havia apresentado laudos médicos detalhando seu estado de saúde delicado, com alertas sobre o risco de morte súbita caso não recebesse os cuidados necessários fora do ambiente carcerário. Em 1º de setembro de 2023, o Ministério Público Federal (MPF) emitiu parecer favorável à sua liberdade provisória. Contudo, a decisão final dependia do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), que não chegou a analisar o pedido antes de seu falecimento.
O vídeo viral utiliza inteligência artificial para recriar momentos da vida de Clezão e simula uma narração em primeira pessoa. Em um trecho impactante, a voz simulada de Clezão declara: “Eu fui condenado por conta de um único homem, um ditador chamado Alexandre de Moraes. Reaja, Brasil! Não aceite mais essa injustiça. Não aceite viver sob silêncio e medo.”
O caso de Clezão se tornou um símbolo para manifestantes que defendem a anistia dos envolvidos nos atos de 8 de janeiro, sendo retratado como “a primeira vítima da ditadura”. A hashtag #reajaBrasil, impulsionada pela divulgação do vídeo, figura entre os tópicos mais comentados nas redes sociais neste domingo, evidenciando a forte mobilização em torno do caso e das manifestações do 7 de Setembro. A Revista Oeste acompanha de perto os desdobramentos e as manifestações que ocorrem em diversas cidades do país.
Fonte: http://revistaoeste.com
