Laboratório orbital segue habitado e se prepara para o futuro

A Estação Espacial Internacional (ISS) completa 25 anos de ocupação contínua, marcando um período significativo na exploração espacial.
Em 2 de novembro de 2025, a Estação Espacial Internacional (ISS) completa 25 anos de ocupação contínua, um marco importante na exploração espacial. A primeira tripulação, composta pelo astronauta dos EUA William Shepherd e os cosmonautas russos Yuri Gidzenko e Sergei Krikalev, entrou na estação em 2000. Desde então, a ISS é constantemente habitada, recebendo até 13 pessoas ao mesmo tempo.
Contribuições e experiências acumuladas
Ao longo dessas mais de duas décadas, 290 indivíduos de 26 países visitaram a ISS, com alguns permanecendo por mais de um ano. Isso representa cerca de 40% de todos os seres humanos que já estiveram no espaço. Juntos, eles acumularam quase 127 anos de experiência, contribuindo para o conhecimento sobre como viver e trabalhar em órbita baixa da Terra.
Estrutura e funcionamento da ISS
A ISS é um grande laboratório científico, com quase 200 instalações de pesquisa que permitem estudar desde física e astronomia até saúde humana e crescimento de plantas. Além disso, a estação se tornou um destino para o turismo espacial. Astronautas não apenas realizam experimentos, mas também são objeto de estudo. Pesquisadores analisam suas interações com o ambiente da estação, revelando hábitos e rotinas influenciados pela microgravidade.
Desafios e a vida a bordo
A vida na ISS apresenta desafios únicos, como a falta de chuveiros e cozinhas completas. Os astronautas personalizam seus espaços decorando as paredes com fotos e lembranças, mas suas atividades são rigidamente controladas pela missão e pelo Centro de Controle. Eles desenvolvem soluções criativas para problemas cotidianos, como o uso de velcro para armazenar objetos pessoais.
Futuro da Estação
O ciclo de vida da ISS está se aproximando do fim, com planos para encerrar operações até 2030 e uma reentrada controlada na atmosfera planejada para 2031. A NASA e seus parceiros estão preparando um procedimento seguro para a desorbitagem, que guiará a estação para uma zona remota do Oceano Pacífico, minimizando riscos para áreas habitadas. Com o encerramento da ISS, o futuro da exploração espacial pode incluir estações privadas para continuar a pesquisa e o turismo em órbita.




