O pastor Silas Malafaia, líder da Assembleia de Deus Vitória em Cristo, tornou-se alvo de investigação no inquérito que apura a conduta do deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) nos Estados Unidos. A informação, divulgada pela GloboNews, aponta para suspeitas de crimes como coação no curso do processo, obstrução de investigação de organização criminosa e tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito.
A inclusão de Malafaia no inquérito está relacionada à organização de atos de apoio ao ex-presidente Jair Bolsonaro em agosto. O próprio Bolsonaro participou remotamente de algumas manifestações, o que gerou repercussão nas redes sociais e culminou em sua prisão domiciliar, por ordem do ministro Alexandre de Moraes, do STF.
Em reação à investigação, Malafaia publicou um vídeo nas redes sociais, contestando as acusações e defendendo que Moraes deveria ser alvo de impeachment. “Isso é o nível a que chegou o Estado Democrático de Direito”, declarou o pastor, questionando sua ligação com americanos e o papel da Polícia Federal no caso.
Malafaia também negou qualquer tentativa de obstruir processos contra Bolsonaro. “Obstrução em quê? Porque fiz uma manifestação para denunciar crimes de quem tinha que zelar pela Constituição?”, indagou, classificando a investigação como perseguição e comparando a atuação da Polícia Federal com a Gestapo e a KGB.
O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) manifestou apoio a Malafaia, criticando Alexandre de Moraes por, segundo ele, intimidar quem discorda do sistema. Eduardo Bolsonaro também se pronunciou, questionando o crime cometido pelo pastor e comparando a situação do Brasil com a Venezuela.
Fonte: http://revistaoeste.com
