A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado aprovou nesta quarta-feira (20), por 14 votos a 12, a proposta que prevê a adoção do voto impresso no Brasil. A medida integra a reforma do Código Eleitoral, mas ainda precisa ser analisada pelo plenário da Casa para avançar.
A emenda, de autoria do senador Esperidião Amin (PP-SC), estabelece que a urna eletrônica passe a imprimir um comprovante de cada voto registrado. O eleitor teria a chance de conferir se o papel corresponde à sua escolha e, em seguida, depositá-lo em uma urna lacrada, sem contato físico com o comprovante.
O objetivo, segundo os defensores da proposta, é ampliar a transparência e garantir uma forma de auditoria paralela ao processo eletrônico. Já os críticos argumentam que a medida pode aumentar custos e abrir brechas para questionamentos sobre a segurança do sistema eleitoral.
Apesar de aprovado na CCJ, o texto ainda terá um longo caminho no Congresso. A implementação do voto impresso só será confirmada se for aprovada também no plenário do Senado e, posteriormente, na Câmara dos Deputados.