EUA Consideram Sanções Ampliadas Contra Alexandre de Moraes, Mirando Acesso a Voos, Hotéis e Tecnologia

O governo dos Estados Unidos está estudando expandir as sanções aplicadas ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes. A medida em análise visa restringir o acesso do ministro a serviços de companhias aéreas e redes de hotéis que utilizem sistemas ligados aos EUA, além de bloquear o uso de dispositivos e contas vinculadas à Apple e ao Google. As informações foram divulgadas por Eduardo Bolsonaro e Paulo Figueiredo, que acompanham as discussões em Washington.

Segundo relatos, as ações estão sendo consideradas no âmbito da Lei Magnitsky, já utilizada contra Moraes. Paulo Figueiredo afirmou que a plena aplicação da lei pode levar meses, mas garantiu o compromisso da Casa Branca em implementar as sanções integralmente. A legislação prevê que empresas com negócios nos Estados Unidos não podem manter relações comerciais com indivíduos sancionados, o que abrangeria, além de instituições financeiras, setores como aviação, hotelaria e tecnologia.

“A lei estabelece que empresas que tenham negócios nos Estados Unidos não podem ter qualquer relação comercial com os sancionados. Isso não se limita a bancos ou instituições financeiras. A medida se estende a aéreas, hotéis, Apple e Google. Moraes não vai mais poder ter iPhone nem celular Android”, detalhou Figueiredo, ressaltando o alcance potencial das sanções.

Em resposta às notícias, Alexandre de Moraes não se manifestou publicamente. No entanto, segundo interlocutores, o ministro sinalizou que não pretende recuar diante da pressão dos Estados Unidos. Moraes acredita contar com o apoio da maioria dos ministros do STF, com exceção de André Mendonça, Kassio Nunes Marques e Luiz Fux, e não espera que esse cenário se altere mesmo diante das possíveis sanções.

Fonte: http://www.conexaopolitica.com.br

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