O atacante do Flamengo, Bruno Henrique, enfrenta um julgamento crucial no Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) nesta quinta-feira (4). A acusação é grave: suposta manipulação esportiva. Além da esfera desportiva, o jogador também responderá judicialmente no Superior Tribunal de Justiça por fraude esportiva, ampliando as implicações do caso.
As denúncias contra Bruno Henrique são embasadas em diversos artigos do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD) e do regulamento geral de competições da CBF de 2023. As possíveis punições, caso seja considerado culpado, variam de suspensão de 360 a 720 dias, suspensão de 12 a 24 partidas e multas que podem chegar a R$ 100 mil. A amplitude das penalidades reflete a seriedade das acusações.
Wander Nunes Pinto Júnior, irmão de Bruno Henrique, também está entre os denunciados. Adicionalmente, Andryl Sales Nascimento dos Reis, Claudinei Vitor Mosquete Bassan e Douglas Ribeiro Pina Barcelos, identificados como amigos de Wander, são investigados no caso. A extensão da investigação sugere uma possível rede envolvida na suposta manipulação.
Com contrato vigente com o Flamengo até 2026, o futuro de Bruno Henrique no clube é incerto. Uma eventual condenação pode levar à anulação do contrato, impactando significativamente sua carreira. A situação levanta questionamentos sobre a integridade do esporte e as consequências para os atletas envolvidos.
O caso ganhou notoriedade após suspeitas levantadas em uma partida contra o Santos, em 1º de novembro de 2023, válida pelo Campeonato Brasileiro. O cartão amarelo recebido por Bruno Henrique nesse jogo despertou a atenção das casas de apostas, que acionaram a Justiça Brasileira. Mensagens encontradas no celular do irmão do jogador durante as investigações indicariam que o atleta teria forçado o cartão. “As investigações continuam em andamento para esclarecer todos os detalhes do caso”, informou uma fonte ligada ao processo.
Fonte: http://esporte.ig.com.br