Califórnia aprova nova redistribuição eleitoral em resposta a Trump

Mudança no mapa eleitoral pode favorecer democratas nas eleições de meio de mandato

Califórnia aprova nova redistribuição eleitoral em resposta a Trump
Governador da Califórnia, Gavin Newsom, e o presidente dos EUA, Donald Trump. Foto: Governador da Califórnia, Gavin Newsom, e o presidente dos EUA, Donald Trump

A Califórnia aprovou a 'Proposta 50' para redistrituir seus distritos eleitorais, visando contrabalançar as ações de Trump.

Na terça-feira (4 de novembro de 2025), a Califórnia aprovou a ‘Proposta 50’, uma medida que redistribui os distritos eleitorais, visando contrabalançar os esforços do presidente Donald Trump. Com uma aprovação expressiva, a proposta foi aprovada em uma margem de dois para um, representando uma vitória significativa para o governador Gavin Newsom.

Impacto da Proposta 50

Essa nova legislação pode garantir ao Partido Democrata até cinco cadeiras adicionais na disputa pelo controle do Congresso nas próximas eleições de meio de mandato. A proposta é vista como uma resposta estratégica aos movimentos dos republicanos no Texas, que recentemente realizaram uma redistribuição distrital sob pressão da Casa Branca, buscando manter sua maioria no Congresso.

Críticas e defesas

Os republicanos argumentam que a aprovação da proposta constitui uma manobra de poder que prejudica os apoiadores do partido na Califórnia, onde são amplamente superados pelos democratas. Donald Trump criticou a medida, chamando-a de “fraude gigante”, enquanto Gavin Newsom rebateu as afirmações, descrevendo-as como devaneios de alguém que se aproxima da derrota.

Histórico e contexto

A Califórnia já havia abandonado a prática de redesenhar distritos eleitorais, transferindo essa responsabilidade para uma comissão independente em 2008, durante o governo de Arnold Schwarzenegger. Contudo, a nova proposta de Newsom busca reverter essa decisão e retomar a prática partidária pelos próximos cinco anos, até que um novo censo redefine os mapas eleitorais.
Com informações da AFP

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