Em um ato de apoio ao ex-presidente Jair Bolsonaro realizado na Avenida Paulista, em São Paulo, a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro direcionou suas palavras ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), pedindo seu arrependimento e sugerindo que Deus o perdoaria se abandonasse o “pecado”. A manifestação, marcada por forte teor religioso, contou com a presença do pastor Silas Malafaia e reuniu apoiadores do ex-presidente.
Durante o evento, Michelle Bolsonaro liderou a oração do Pai-Nosso e solicitou preces em favor do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), seu enteado, que se encontra nos Estados Unidos buscando apoio para sanções contra o Brasil. “Silas, vamos fazer um Pai-Nosso. Vamos dar as mãos. Por todos os presos políticos inocentes, pelo meu enteado que está nos Estados Unidos com sua família, por todas as autoridades”, declarou a ex-primeira-dama, demonstrando preocupação com a situação política e familiar.
Michelle também denunciou o que considera uma perseguição à sua liberdade religiosa e afirmou que “Deus vai mostrar quem são os inimigos da nação”. Ela relatou dificuldades em realizar cultos religiosos em sua residência devido às restrições impostas pela Justiça, mencionando a prisão domiciliar de Jair Bolsonaro e a vigilância constante em sua casa. A ex-primeira-dama lamentou a revista nos carros da família, evidenciando um sentimento de cerceamento.
Ainda durante seu discurso, Michelle Bolsonaro expressou sua crença na “Justiça divina” e afirmou que o ex-presidente “está sofrendo”. Ao final, reproduziu um áudio de Jair Bolsonaro com a frase “Deus, Pátria e Liberdade”, seguida de um grito, ressaltando que o conteúdo foi obtido na internet para evitar problemas legais para o marido, que está impedido de se manifestar nas redes sociais.
A manifestação pró-Bolsonaro, que também contou com a presença dos governadores de São Paulo, Tarcísio de Freitas, e de Minas Gerais, Romeu Zema, teve como pauta central o pedido de anistia para Jair Bolsonaro e críticas ao Supremo Tribunal Federal. O evento reuniu diversas lideranças políticas e religiosas ligadas ao ex-presidente, consolidando um ato de apoio e demonstração de força do bolsonarismo.
Fonte: http://ric.com.br