Pressão de sindicatos influencia decisão de parlamentares
Em 07 de novembro de 2025, deputados começaram a retirar apoio à PEC da reforma administrativa sob pressão de sindicatos.
Em 07 de novembro de 2025, a pressão de sindicatos e servidores levou quase 20 deputados a retirar suas assinaturas de apoio à PEC da reforma administrativa, protocolada há pouco mais de duas semanas na Câmara dos Deputados. O deputado Rafael Prudente (MDB-DF) justificou sua decisão afirmando a necessidade de um diálogo mais amplo sobre o texto. A retirada de apoio pode comprometer a tramitação da proposta, que requer 171 assinaturas para avançar.
Pressão dos sindicatos
A pressão sobre os parlamentares ocorre por meio de lobby no Congresso, manifestações nas ruas e recepção de deputados em aeroportos. Essa mobilização tem levado a um recuo significativo no apoio à PEC. Entre os parlamentares que retiraram suas assinaturas estão nomes como Murilo Galdino (Republicanos-PB) e Zé Haroldo Cathedral (PSD-RR).
Reações no Congresso
O relator da proposta, deputado Pedro Paulo (PSD-RJ), criticou a retirada de assinaturas, apontando que a pressão de sindicatos influencia negativamente a discussão. Ele argumentou que muitos parlamentares se sentem intimidados por contatos de juízes ou procuradores. Por outro lado, o deputado Zé Trovão (PL-SC) minimizou a situação, afirmando que a retirada não representa uma ameaça à PEC, mas sim parte do processo democrático.
Consequências para a tramitação
De acordo com o regimento interno da Câmara, a retirada de assinaturas pode resultar na perda da tramitação da PEC, caso o número de apoios caia abaixo de 171 antes da pauta da CCJ. Os requerimentos de retirada podem ser feitos antes da leitura da PEC no Plenário ou antes da análise de admissibilidade na CCJ. A situação levanta a necessidade de um diálogo mais eficaz entre os deputados e as partes interessadas na reforma.
Notícia feita com informações do portal: www.metropoles.com
