A ativista da causa animal Luísa Mell chamou a atenção na COP30, em Belém, com um protesto impactante contra o consumo de carne. Em parceria com a PETA (Pessoas pelo Tratamento Ético dos Animais), a apresentadora se pintou como o planeta Terra e se deitou em um prato cenográfico, defendendo o veganismo e criticando o cardápio da conferência.
O protesto, realizado em frente ao local do evento, tinha uma mensagem clara: “Comer animais alimenta o fogo. Por favor, seja vegano”. A performance de Mell, com o corpo pintado e um garfo cenográfico espetado, buscava destacar a ligação entre o consumo de carne e as queimadas, tema central da conferência climática.
A ação de Luísa Mell teve como principal alvo o cardápio da COP30, que, segundo ela, oferece apenas 40% de opções vegetarianas ou veganas. A ativista classificou a postura dos organizadores como hipócrita, apontando a contradição entre os discursos de sustentabilidade e as opções alimentares oferecidas.
“O intuito da ação é protestar contra a cúpula da COP30, porque apesar de todo mundo já saber que a principal razão da destruição da Amazônia é a pecuária para plantar soja e milho, para alimentar animais de produção ou para virar pasto, apenas 40% da alimentação servida na COP é vegetariana ou vegana,” afirmou Mell, enfatizando a importância da transição para uma alimentação vegana.
Mell ressaltou ainda o impacto ambiental da pecuária, afirmando que “Mais de 60% tem carnes e leites, que a gente sabe que é a causa, principalmente no Brasil, da emissão de metano e CO2, causando a destruição dos nossos biomas”. A ativista questionou a ausência de uma alimentação totalmente vegana na COP, argumentando que “a própria ONU já disse que é impossível a gente reverter o aquecimento global sem uma transição da alimentação”.
Fonte: http://vistapatria.com.br
