Monitoramento dos efeitos do fenômeno é finalizado

A Defesa Civil de São Paulo encerrou o gabinete de crise após a passagem do ciclone extratropical, que deixou destruição e desabrigados.
Em São Paulo, 9 de novembro de 2025, a Defesa Civil do Estado encerrou na madrugada deste domingo o gabinete de crise montado para monitorar os efeitos do ciclone extratropical. O fenômeno, que perdeu força e se afastou para o alto-mar, deixou destruição, incluindo quedas de árvores e deslizamentos, mas não há registro de vítimas.
Impactos do ciclone no estado
O ciclone atingiu o estado com ventos que ultrapassaram 100 km/h, alcançando 109 km/h em algumas cidades do interior. Em todo o estado, pelo menos 18 pessoas ficaram desabrigadas, com a ocorrência mais grave registrada em Itaquera, na Zona Leste de São Paulo, onde 11 pessoas tiveram que ser removidas de uma residência após o solo ceder, resultando na interdição do imóvel.
Interrupções de energia e chamados de emergência
A passagem da tempestade causou interrupções no fornecimento de energia elétrica. A Enel informou que 52 mil clientes ficaram sem luz na capital e em outras 24 cidades. O Corpo de Bombeiros registrou 88 chamados para quedas de árvores e oito para desabamentos, com as zonas Norte e Sul da capital sendo as mais afetadas.
Previsão do tempo e próximos passos
Apesar do encerramento do alerta em São Paulo, a frente fria associada ao ciclone continua avançando pelo país, com previsão de risco de tempestades para Goiás, Minas Gerais e o Distrito Federal, à medida que o sistema se desloca em direção à Bahia. Para os próximos dias, o tempo deve permanecer estável em São Paulo.



