Presidente discute a segurança e o crime organizado em cúpula na Colômbia

Na Cúpula Celac-União Europeia, Lula disse que a ameaça militar voltou à América Latina e criticou a falta de integração regional.
Em 9 de novembro de 2025, na Cúpula Celac-União Europeia em Santa Marta, Colômbia, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou que “a ameaça de uso da força militar voltou a fazer parte do cotidiano da América Latina e Caribe”, fazendo uma crítica ao governo dos Estados Unidos e suas ações na Venezuela. Lula ressaltou que “democracias não combatem o crime violando o direito internacional”.
Ações dos Estados Unidos e suas consequências
O presidente brasileiro mencionou que a administração de Donald Trump tem utilizado o combate ao narcotráfico como justificativa para aumentar a presença militar no Caribe. Nos últimos meses, barcos foram destruídos sob a alegação de serem utilizados por traficantes, resultando em mortes de tripulantes. Lula defendeu a ideia de que a América Latina deve ser uma “região de paz” e expressou a necessidade de respeitar os direitos humanos.
Críticas à falta de integração regional
Lula também criticou a falta de integração entre os países da América Latina, afirmando que a região vive uma profunda crise em seu projeto de integração. Ele observou que a intolerância e o extremismo político têm dificultado o diálogo entre diferentes opiniões, resultando em uma divisão entre os países latino-americanos. O presidente defendeu a importância de unir esforços para enfrentar os desafios comuns da região.
Comentários sobre questões climáticas
Além das questões de segurança, Lula mencionou a realização da COP30 em Belém e o Fundo Florestas Tropicais para Sempre (TFFF). Ele destacou a importância de soluções inovadoras para a preservação das florestas e lamentou os danos causados por um tornado em Rio Bonito do Iguaçu, no Paraná, expressando suas condolências às vítimas da tragédia climática recente.

