Caso do jovem Andrew Andrade do Amor Divino gera repercussão

Andrew Andrade do Amor Divino, de 29 anos, foi baleado por PM após furar bloqueio na Pavuna, Rio de Janeiro.
Na última sexta-feira, 7 de novembro, Andrew Andrade do Amor Divino, um homem de 29 anos, foi baleado por um policial militar na Pavuna, Zona Norte do Rio de Janeiro. O incidente ocorreu após Andrew furar um bloqueio policial, desobedecendo a ordem de parada. Segundo informações da Polícia Militar, durante patrulhamento na região, indivíduos em três motos dispararam contra a equipe policial, criando um clima de tensão.
Após a troca de tiros, o carro dirigido por Andrew avançou descontroladamente em direção ao cerco policial, momento em que um dos agentes efetuou um disparo, atingindo o motorista. Ferido, Andrew foi rapidamente socorrido pelos próprios policiais e levado para o Hospital Getúlio Vargas, na Penha. Infelizmente, ele não resistiu aos ferimentos e veio a falecer.
O corpo de Andrew foi encaminhado ao Instituto Médico-Legal (IML) no centro do Rio de Janeiro. O enterro ocorreu neste domingo, 9 de novembro, no Cemitério de Ricardo de Albuquerque, localizado na zona Norte da cidade. A morte de Andrew gerou uma série de discussões sobre o uso da força por parte da polícia na abordagem de situações de risco.
Em nota, a Polícia Civil do Rio de Janeiro (PCRJ) informou que a Delegacia de Homicídios da Capital (DHC) foi acionada para investigar o caso. A repercussão do evento levou muitas pessoas a questionarem a atuação das forças de segurança em situações de conflito, especialmente quando vidas humanas estão em jogo.
O caso de Andrew é um exemplo de como a violência policial pode impactar a vida de cidadãos e suscitar debates sobre a necessidade de um policiamento mais humanizado e respeitoso. A comunidade local e ativistas dos direitos humanos estão atentos às investigações e esperam que medidas sejam tomadas para evitar que situações semelhantes se repitam no futuro.
Ainda não há informações sobre as medidas que poderão ser adotadas pela polícia após a conclusão das investigações. O caso continua sendo monitorado pela sociedade, que clama por maior justiça e responsabilidade nas ações policiais.
Notícia feita com informações do portal: www.metropoles.com




