Após três rodadas de votação, a chaminé da Capela Sistina voltou a expelir fumaça preta nesta terça-feira, indicando que os cardeais eleitores ainda não chegaram a um consenso para eleger o novo Papa. A expectativa crescente na Praça de São Pedro cedeu lugar à persistência da incerteza, enquanto o mundo aguarda o anúncio do sucessor de Bento XVI.
A fumaça preta, método tradicional de comunicação utilizado desde o século XIX, é produzida pela queima das cédulas de votação, juntamente com outros materiais que intensificam a cor. “A fumaça é o sinal visível para o mundo de que o processo eleitoral ainda não chegou a uma conclusão”, explicou o vaticanista Marco Politi à imprensa internacional.
O conclave, iniciado na segunda-feira, prossegue com orações e debates entre os cardeais, buscando identificar o candidato ideal para liderar a Igreja Católica. A complexidade do processo reflete as diversas correntes de pensamento e desafios que a instituição enfrenta atualmente.
A próxima votação está programada para ocorrer ainda hoje, e a esperança é que um nome emerja para unificar o colégio cardinalício. A persistência da fumaça preta, contudo, demonstra a profundidade das discussões e a seriedade com que os cardeais encaram a responsabilidade de escolher o próximo Papa.
O mundo permanece em compasso de espera, com os olhos fixos no Vaticano, aguardando o sinal definitivo da eleição: a fumaça branca, que anunciará ao mundo o “Habemus Papam”, a chegada do novo líder da Igreja Católica.
Fonte: http://politepol.com